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4 de agosto de 2021
Tecnologia UroLift, que utiliza um procedimento minimamente invasivo para o tratamento de HPB, foi utilizada pela primeira vez no Rio Grande do Sul.
Escrito por André Berger em
Equipe Dr. André Berger - Tecnologia UroLift

Equipe Dr. André Berger - Tecnologia UroLift

Na última quinta-feira (29), tive a honra de estrear uma nova tecnologia para tratar casos de hiperplasia benigna da próstata (HPB), que acomete 70% dos homens com mais de 60 anos.

Essa tecnologia, chamada UroLift, utiliza um procedimento minimamente invasivo para o tratamento de HPB, e foi utilizada pela primeira vez no Rio Grande do Sul. O Hospital Moinhos de Vento está entre os cinco centros de referência médica do país escolhidos para testar a inovação, que tem como base a implantação endoscópica (sem cortes) de pequenos implantes permanentes na próstata e reduz os sintomas causados pela HPB. 

A grande vantagem da tecnologia é uma recuperação mais rápida e a preservação funcional do paciente. Este é um dos procedimentos menos invasivos para tratamento do aumento da próstata disponível no mundo e agora no Brasil. Pode ser realizado de forma ambulatorial com anestesia local com ou sem sedação, dura cerca de 10 minutos. Dispensa o uso de sonda e não provoca qualquer interferência na função sexual — ereção e ejaculação. O paciente retorna para casa no mesmo dia.

Vale lembrar que a hiperplasia acomete 70% dos homens com idades entre 60 e 69 anos e 80% dos homens com mais de 70 anos. A doença provoca dificuldades para urinar, impedindo o esvaziamento completo da bexiga e fazendo com que as idas ao banheiro sejam mais frequentes e urgentes, especialmente à noite.

Esse procedimento é rotineiramente realizado nos nos Estados Unidos há 7 anos. Já realizei dezenas desses procedimentos por lá, sendo o urologista brasileiro com maior experiência na tecnologia. 

Para a cirurgia de inauguração do Urolift no Brasil, contei com o auxílio de Artur Paludo e Dorival Duarte Jr. O procedimento foi transmitido para outros médicos presentes no centro cirúrgico e no auditório do Hospital Moinhos de Vento. O paciente de 52 anos fazia uso de medicação para tratamento da HPB, mas não apresentou melhora significativa.

Tecnologias como essa, minimamente invasivas e com excelentes resultados, são mais uma opção para oferecer o que há de mais moderno e inovador no tratamento das doenças da próstata.

Fonte: Setor Saúde