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1 de agosto de 2020
COVID-19: recomendações da SBU para a marcação de cirurgias eletivas
Escrito por André Berger em
Imagem ilustrativa. No lado direito, texto dizendo "SBU Divulga recomendações sobre a marcação de cirurgias durante a pandemia. No entorno, um tablet.

Imagem ilustrativa. No lado direito, texto dizendo "SBU Divulga recomendações sobre a marcação de cirurgias durante a pandemia. No entorno, um tablet.

A pandemia tem exigido a adoção de novas medidas para garantir a segurança de pacientes, familiares e profissionais da saúde. Um dos cuidados tem sido assegurar a disponibilidade de equipamentos de ventilação mecânica, leitos e equipes cirúrgicas para o atendimento dos casos confirmados de COVID-19. Cada especialidade médica possui suas peculiaridades e, por conta disso, a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) lançou um guia com orientações sobre a marcação ou adiamento de cirurgias eletivas.

Ao lado de outros colegas urologistas, fui convidado a contribuir para este documento. O material foi elaborado a partir de recomendações divulgadas por pesquisadores e outras Sociedades internacionais, com o objetivo de auxiliar pacientes, médicos e gestores de saúde na tomada de decisão.

A SBU reconhece a inviabilidade de regras rígidas no atual cenário e reforça que as decisões devem sempre envolver a opinião médica e a participação do paciente e/ou familiares. Adiar o ato operatório pode, eventualmente, interferir na evolução do problema e gerar insegurança para quem espera um tratamento ou mesmo uma investigação cirúrgica.

Acesse as recomendações para cirurgias uro-oncológicas e procedimentos endourológicos.

Confira as principais orientações:

  • Converter as consultas em telemedicina sempre que possível
  • Ao optar pela realização da cirurgia, deve-se solicitar que seja incluído no consentimento informado o risco de contágio viral durante o período de hospitalização
  • A equipe envolvida no ato operatório deve ter a preocupação sobre a sua segurança e ter disponibilidade de usar os equipamentos de proteção individual (EPIs) adequados para diminuir riscos de contágio
  • Salas cirúrgicas com pressão negativa devem ser utilizadas sempre que disponíveis
  • A cirurgia deve ser realizada pelo membro mais experiente da equipe e com o menor número possível de pessoas na sala
  • Ao final do procedimento, desparamentação deve ser feita com a técnica adequada, lavagem rigorosa de mãos e, em algumas situações, banho no centro cirúrgico ou hospital, trocando sempre o pijama cirúrgico entre os procedimentos
  • Em caso de dúvidas ou falta de equipamentos, o Conselho Federal de Medicina (CFM) deverá ser informado a respeito 

Leia mais: Recomendações para procedimentos urológicos em época de pandemia de Covid-19